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Postal de Arranhó N° 251: A Bucelense

Memórias da mobilidade arranhoense

Noutros tempos a mobilidade na aldeia de Arranhó era diferente. Os arranhoenses não se deslocavam tanto como nos dias de hoje, embora a aldeia tivesse estradas de ligação quer para o Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, quer para Arruda dos Vinhos, Vila Franca de Xira ou Alhandra, quer para a capital, via Bucelas e Loures, quer para a Malveira.

Mas as estradas para Arranhó foram até bastante tarde em macadame [1], isto é, não asfaltadas.

O transporte de passageiros para Lisboa, e vindos da capital, era assegurado pela Auto Viação Bucelense, ou simplesmente Bucelense, como era conhecida.

Haviam como então se dizia, duas carreiras. Uma tinha um percurso vindo de Bucelas que ao chegar à Quinta do Paço, seguia na direcção de Arruda. A outra, ao chegar à Quinta do Paço passava no centro de Arranhó e seguia na direcção do Sobral.

A paragem em Arranhó era junto da loja do Augusto Assis, em frente do Rio das Mulheres.

Notas:
[1] inventado pelo engenheiro escocês John Loudon McAdam, era um tipo de pavimento para as estradas, que consistia em assentar três camadas de pedras cada vez mais finas, calcadas com um maço ou rolo para se acamarem. A camada de pedras maiores ficava por baixo para servir de base sólida, as outras camadas de cascalho mais fino ajudavam a nivelar.
[2] fonte da fotografia: Bucelas Geração de 60. A foto é do arquivo particular de Carlos Santos e disponibilizada na internet.

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#MobilidadeArranhoense

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© Direitos Reservados, Reprodução Proibida | Arranhó Memória e Gratidão, compilação e foto de José M. Ferreira Luiz