A aldeia de Arranhó sempre teve bastante comércio local, de resto também o havia em Arranhó de Baixo, na Quinta do Paço, e, em Ajuda. Vamos hoje procurar recordar alguns desses estabelecimentos do final dos anos 60 em Arranhó.
Entrando pela estrada nacional 115 vindos de Bucelas, logo à esquerda tínhamos a Barbearia do meu primo António Raimundo (Careca), e à direita, o Estábulo e a oficina de ferrador do Zé Ferrador.
Mais à frente, do lado esquerdo, encontrávamos a Oficina de sapateiro, a Barbearia do Manuel Morgado, e, a Loja do meu tio avô Francisco Ferreira Morgado (Francisco Brincatudo), e à direita, logo em frente a Mercearia da minha prima Maria Matilde, contígua à sua Taberna.
Sempre à beira da estrada, na esquina logo a seguir à atual rua 25 de Abril, havia o Café do Manuel Morgado (Manel Morgado); duas portas a seguir havia o Café do Manel da Adelina, que mais tarde foi do Natalino; a seguir havia a Taberna (depois foi Café) do António Raimundo (Tônho da Jaquína), na esquina da atual rua de São Lourenço, estava localizada a Mercearia do Augusto Loura, casado com a minha prima Lucinda.
A seguir à loja do Augusto Assis no quarteirão seguinte, havia uma Mercearia e Taberna da Maria Munhoz, mais à frente do mesmo lado, a maior Padaria do concelho do António Pinto “Padeiro”; no final desse quarteirão havia ainda a Taberna do Carreira.
A seguir à Taberna do Carreira, mas do lado esquerdo da estrada nacional, havia a Mercearia e venda de gás do Firmo Raimundo e mais à frente a velhinha Mercearia e Taberna do Zé Além, que tinha em frente, do outro lado da estrada nacional, a sua Oficina de bicicletas, encostada à velha sede da “Sociedade”.
Na época havia muita vida social de rua, e hábitos de convívio entre a população, pois todos se conheciam ou eram parentes, e pouco se saía da terra para compras.
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© Direitos Reservados, Reprodução Proibida | Arranhó Memória e Gratidão, compilação e foto de José M. Ferreira Luiz