Na sequência da Exposição sobre o tema no salão do URDA nos anos 80, [1] vamos apresentar de forma faseada este Estudo mais atualizado da história das dinâmicas associativas em Arranhó. [2]
4.2 A criação duma Troup-Jazz
Um segundo acontecimento notável nesta década, foi o início dos estudos de solfejo em 1940, que permitiram a criação em 1941 da Troup-Jazz Os Bem Entendidos de Arranhó, que se estreou em 1942, sob a orientação do Mestre Mário Martins.
A Trupe-jazz era composta no início pelos seguintes elementos:
José Munhoz Frade – clarinete
Teófilo dos Santos Braga – trompete
Custódio Carreira Pinto – banjo bandola
Manuel Assis – banjo trompete
António Serralheiro Raimundo – bandola
José Luis Além – saxofone alto
José Soares Pinto – jazz bandista
António Carreira – bandola
Benjamim Frutuoso – viola
Mário Martins – Mestre
Sobrava então em entusiasmo o mesmo que continuava a faltar em dinheiro. Mas a união e a vontade superavam todas as dificuldades. Por essa razão cada qual comprou a sua farda. Aliás, nessa altura a Sociedade não tinha dinheiro nem para pagar a renda.
Notas;
[1] Luiz, José M. Ferreira | Guião da Exposição 60 Anos de Vida Associativa Organizada | manuscrito dactilografado | Arranhó, 1989.
[2] Luiz, José M. Ferreira | Estudo Sobre o Associativismo em Arranhó | original, 2023.
Esta foto muito rara dos membros da Troup-Jazz foi-nos facultada pela Maria Teresa Ferreira Lourenço Gonçalves, a quem muito agradecemos a generosidade, e nela pudemos conferir da esquerda para a direita: Mário Martins (o Mestre), Custódio Carreira Pinto, José Munhoz Frade, Manuel Assis, António Carreira, José Soares Pinto, Benjamim Frutuoso, Teófilo Dos Santos Braga, Evaristo Burra, António Serralheiro Raimundo.
#HistóriaLocal
© Direitos Reservados, Reprodução Proibida | Arranhó Memória e Gratidão, compilação e foto de José M. Ferreira Luiz