Subsídios para a história do CESFA [3]
A Comissão Instaladora do Centro Social da Freguesia de Arranhó teve a sua vigência formal entre 27 de Junho de 1994, e, 18 de Junho de 1996.
O foco dos seus membros foi, por um lado dar todos os passos processuais administrativos para criar a nova instituição, e por outro lado divulgar e criar um grande movimento de apoio na freguesia para apoiar o projecto dum Centro Social da Freguesia de Arranhó.
Neste período a Comissão Instaladora reunia nas instalações da Junta de Freguesia de Arranhó, de quem recebia todo o apoio.
1)
No ano de 1994, procuraram desde logo elaborar uns estatutos para a nova instituição, assim como requerer o cartão provisório de pessoa colectiva. Do ponto de vista do carrear de apoios, foram realizados convites pessoais e promovidas reuniões envolvendo todas instituições e organismos da freguesia, e, representantes de todos os lugares da freguesia.
2)
O ano de 1995 foi muito fecundo, com reuniões institucionais com o Município para pedir colaboração, e troca de correspondência com o URDA, solicitando a doação duma parcela de terreno no Pedaço, para as futuras instalações do Lar e Centro de Dia, e, a realização de escritura de constituição do Centro Social da Freguesia de Arranhó.
A 1 de Junho de 1995 foi dado um passo significativo de estruturação da Comissão com a constituição dos cargos, a saber:
presidente. António Assis Ferreira
vice presidente: José Manuel Ferreira Mateus
1º secretário: Francisco Soares da Encarnação
2º secretário: José Henrique Pereira Luis
tesoureiro: Manuel Florindo da Eira
vogais:
Carlos Manuel Ferreira Rodrigues
António Manuel Lopes Marcelino
Lino Manuel Firmino Carvalho
Isaltina Carrilho Pinto
José Manuel da Encarnação Teixeira
Para agilizar as tarefas ficou estabelecido nessa reunião organizar os membros da Comissão em três grupos com finalidades específicas: Formação e Análise Económica; Instalações; Subsídios e Outros Fundos.
E dessa forma prosseguiram os trabalhos da Comissão, como a abertura duma conta bancária na Caixa de Crédito Agrícola, foi escolhido o logotipo da nova instituição, foi estabelecida uma agenda de oito reuniões de apresentação e esclarecimento para chegar a toda a população dos lugares, foi solicitada ao Município por intermédio do seu Gabinete Técnico a elaboração das instalações para o Lar e Centro de Dia, além dos múltiplos contactos e conversas que todos estes assuntos envolvem.
3)
O ano de 1996 mantém a dinâmica de querer avançar com determinação apesar das dificuldades e a Comissão enceta contactos com a Segurança Social para clarificar os requisitos oficiais para o pré-projecto das instalações, assim como obter o acordo da Segurança Social para a abertura dumas instalações provisórias.
O voluntarismo e o sonho eram imensos, e, foi encarada a hipótese de usar, para criar um Centro de Dia provisório; um terrreno localizado na Rua da República e que tinha sido doado pelo António Raimundo dos Reis ao URDA. Naquela época a Comissão estava mais focada em conseguir avançar com o Centro Social do que em seguir à risca toda a habitual burocracia de critérios técnicos e procedimentos. A estratégia era avançar o máximo procurando cumprir o indispensável.
Paralelamente também se cuidava da organização, como a definição dos critérios para a definição da numeração dos associados na nova instituição, quer os individuais, quer as colectividades e instituições. O foco no alargamento de apoios e na recolha de contributos levou também à decisão de criar um Conselho Consultivo.
O ano foi coroado pela convocatória duma Assembleia Geral de associados do Centro Social da Freguesia de Arranhó, a realizar nas instalações da Junta de Freguesia de Arranhó.
A 18 de Maio de mil novecentos e noventa e seis realizou-se uma Assembleia Geral com uma agenda donde sobressaíam
» A Apresentação do Relatório e Contas da Comissão Instaladora, e,
» A Eleição dos Orgãos Sociais para o triénio 1996/1998
e foi assim que foi eleita por unanimidade a seguinte composição:
Assembleia Geral
presidente: Francisco Soares da Encarnação
vice-presidente: José Maria Ferreira Rodrigues
secretário: Sérgio Filipe C. Bento
Direcção
presidente: José Manuel Assis Mateus
vice-presidente: Carlos Manuel Ferreira Rodrigeus
tesoureiro: António Assis Ferreira
secretário: António Manuel Lopes Marcelino
vogal: José Manuel da Encarnação teixeira
vogal: Joaquim Raimundo Lopes
vogal: Alfredo José Roque
vogal: Paulo Jorge Gonçalves Luis
vogal:Fernando Gomes da Silva
Conselho Fiscal
presidente: Manuel Florindo da Eira
1º secretário: José Henriques Pereira Luis
2º secretário: Manuel da Silva
relator: Jorge Manuel Pereira Ferreira
E assim se concretizava o intenso período de vigência da Comissão Instaladora, e se iniciava um novo ciclo cheio de confiança no futuro, garantido por uma equipa intergeracional muito motivada.
(continua)
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